DEPOIMENTOS

Capão do Leão, 10 de Maio de 2012
Professor Gava:
O programa Musicaos, produzido e apresentado por V.S. junto à grade de programação da Rádio Federal FM da Universidade Federal de Pelotas, tem uma excelente aceitação junto ao nosso público alvo, a comunidade acadêmica.
Com a sua transferência para Curitiba e com a disponibilidade de novos recursos tecnológicos práticos, julgamos ser de grande valia a permanência do programa Musicaos na programação da emissora.
Sugerimos que seja mantida a mesma relação a qual vem ocorrendo há muitos anos, pois o Musicaos tem característica de informações as quais não são usuais em rádio. O “lado B”, o esquecido, o renovado, o polêmico, o interessante, o educativo. Assim é o Musicaos, e assim gostaríamos que permanecesse na programação da Federal FM da Universidade Federal de Pelotas.
Atenciosamente
Roberto Gustavo Engelbrecht
Diretor da Rádio Federal FM – UFPel



Santa Cruz do Sul, junho de 2012
Lembro-me de que, em meados de 2008, fui convidado a fazer parte da equipe MUSICAOS com o ousado objetivo de incluir na programação de emissoras de rádio artistas “lado B”, como bem frisou Roberto Engelbrecht, diretor da rádio UFPel, que tão bem acolheu a ideia. Tal ideia deu tão certo que o projeto MUSICAOS continua na ativa, com equipe e produção de alta qualidade.
Atualmente, utilizo os programas na minha prática como educador musical por entender que os artistas contemplados têm grande importância histórica e estética, fazendo-nos formar ouvidos conscientes e livres para decidir aquilo de que realmente gostamos, independentemente do que nos é imposto pelos meios de comunicação hegemônicos.
A cada programa vem a sensação de algo novo, de uma vanguarda diferente ou até mesmo de um lado que não conhecemos de artistas consagrados.
Vida longa ao MUSICAOS. Que soem mais programas…
Roberto Kittel Pohlmann
Monitor de Educação Continuada - SESI Santa Cruz do Sul (RS)



Curitiba, março de 2016
Música por computador
A primeira obra me chamou a atenção pela forma de exploração dos sons, bem versátil, diferente das formas como costumamos ouvir aos timbres de uma obra. Achei bem interessante esse trabalho com a tecnologia da época.
Na segunda obra, de Salvatore Martirano, admirei sua forma de organização e impacto que a obra proporcionou ao ser ouvida; momentos de expectativa e suspense, bem como de exaltação.
Apreciei as quatro obras musicais em companhia com a minha filha, Rafaela, de seis anos de idade, justamente para entender a opinião de uma criança com esse estilo de música. A opinião dela me surpreendeu. Na segunda, ela imaginou que seriam momentos para uma festa.
A terceira foi de que ela mais gostou, dizendo sentir-se dentro de uma nave espacial. Depois que ela relatou isso, concentrei-me e vi que fazia sentido e tive a mesma sensação. Na quarta música a impressão foi parecida, porém com mais ação.
Daniela Cruz de Mello - Educadora Musical



Boa noite, professor Gava!
Sintonizei neste domingo, 3 de abril de 2016, o programa Musicaos - Música sem fronteiras, pela Rádio Federal FM, e ouvi dois álbuns de Ali Farka Touré e Toumani Diabaté.
As músicas apresentadas se referem à raiz africana ocidental, sendo que as composições são próprias de Ali e Toumani, juntamente com algumas tradicionais da República do Mali. Ali Farka, com a guitarra e o violão, apresenta tradições do Mali e elementos do blues norte-americano. Toumani Diabaté, com o kora, demonstra influência de blues e jazz.
A apreciação desses álbuns, pelo programa Musicaos me estimulou emocionalmente, fazendo com que eu revisse a minha coleção de CDs, onde há também diversidade étnica, mas que, pela vida agitada, estava esquecida em meus armários.
Procurando na internet, achei interessante também o álbum The river, de Ali Farka, lançado em 1990, produzido por Philippe Bertrand e Nick Gold, em que a maioria das músicas é composta por canções tradicionais africanas adaptadas pelo próprio Ali. No álbum há a presença de vocais, guitarra elétrica e acústica, fiddle (violino), percussão (calabash e bodhrán) e harmônica.
Trabalho com a Educação de jovens e adultos, sendo que a maioria dos estudantes não tem acesso à diversidade musical. Portanto, os álbuns de Ali Farka e Toumani Touré serão relevantes na realização de atividades relacionadas à cultura africana, contemplada no currículo escolar.
Professor, obrigada pela apresentação dos links das rádios e do programa.
Beatriz das Graças Euflauzino da Silva



Curitiba, abril de 2016
Ouvindo Ali Farka
Olá Professor Gava!
Sou Elinei, aluna do curso de música aos sábados e hoje pela primeira vez estou ouvindo a FURG FM e quero dizer que amei e vou ouvir todos os dias. São músicas diferentes e estou gostando muito. Quero ouvir mais para comentar e dar mais opiniões. Abraços!
Elinei Lopes



Depoimento sobre o Musicaos New Age, novembro de 2017
Que a música da “nova era” guarde simpatia com o denominado movimento New Age talvez dê à chamada um quê de usual, de nota lavada. Aqui por estas palavras pretendo me distanciar disso. Pelo menos em intenção.
Ao ouvir o programa Musicaos sobre o New Age, a melodia serena guiada por piano, harpas, violinos ou flautas consegue relaxar os ânimos mais pilhados. Na era da confusão dos sentidos, em que nos dividimos em caixinhas, o teor terapêutico da coisa me lembrou de passagens com endereço na infância. Recordo. Minha mãe tinha em sua clientela um casal de médicos xamânicos. O repertório deles ia de expressões medicinais chinesas e ayurvédicas. Até empréstimos do sufi islâmico bordavam tábuas no consultório do doutor Edgar. Carioca daqueles que reencontrei há alguns meses.
Na época, o ethos moleque só indicava um cara que dava risadas a torto e a direito, distribuindo atenção e boas palavras por essas quebradas. No seu consultório as performances da irlandesa Enya se faziam. A prova? Alguns CDs que tínhamos de presente da cantora new age. Para reforçar o link, há tratamentos focados em redução/controle de stress, bem como o lidar com doenças crônicas como diabetes e Alzheimer, por exemplo. Tratamentos dos quais o Dr. Edgar dispunha. Atendem pelo nome de “terapia de base instintiva”, a qual trabalha com frequências sonoras para determinadas intervenções terapêuticas. Existem clínicas especializadas na Alemanha e Letônia... Enfim, tudo isso me trouxe à tona uma rápida investigação que fiz sobre o assunto dois anos atrás. Boomerang.
           Gabriel Snak (estudante de jornalismo da UFPR)